
Gordes
Pertencente à rede das “As mais belas aldeias da França”, é um dos vilarejos mais famosos da região do Luberon. É um lugar apaixonante e belíssimo.
No alto de um morro ficam as casas branquinhas de pedras, a igreja e um castelo renascentista.
A história da cidade remonta aos tempos romanos, mas ali parece que o tempo parou.
O mirante no lado direito da pista, pouco antes de chegar na cidade, dá a dimensão do lugar. É possível ver todo o desenho das casas no alto da colina.
Todo em tons de areia, o que nos chama atenção na cidade são as vielas ingrimes mas pavimentadas de pedra, chamadas de calades, apreciar a vista para o vale de Lubéron; e observar os muitos mutos e casas construídos através da técnica “pedra seca” (pierre sèche, em francês), que é a sobreposição de pedras sem qualquer tipo de argamassa. O castelo, uma fortificação medieval, que tem duas imponentes torres circulares, só pode ser admirada por fora, já que do seu interior, você só pode visitar um salão com exposição de arte contemporânea, mas é interessante o passeio pelas caves do Palais Saint-Firmin: a falta de espaço neste compacto vilarejo fazia com que artesãos cavassem ateliers trogloditas, na própria rocha, para trabalharem à luz do óleo até o século 19. Muitas oficinas com vários andares subterrâneos funcionavam desta forma. O palácio de Saint-Firmin, depois de quarenta anos de descobertas e restauração, foi aberto para visitação pública em 1999.
PORTE de SAVOIE.
“Desde o Século XIV Gordes se colocou ao abrigo de muralhas. Existiam várias portas fortificadas que guardavam cada acesso à cidade. A Porta de Savoia e o Portal de Costubague resistiram ao tempo.
Uma grade e um portão de madeira fechavam a passagem. Eram, quase sempre os campesinos que deviam reparar as portas, portões e muralhas e fechar os acessos à chave.
O nome tão curioso e muito antigo de Porta de Sovoie faz menção à Beatriz de Savoie, Condessa de Forcalquier, que no Século XIII se recusou a reconhecer a suserania francesa e armou-se contra seu genro Charles 1º d’Anjour, irmão de São Luiz.
Os Simiane estavam presos na Maison de Forcalquier e isso explica o porquê de por volta de 1250 terem empilhado as armas de Savoie sobre a principal porta da cidade.
Os bonitos brasões (colocados no alto desta parede) são um testemunho, provavelmente único, desse episódio da longa história de Independência Provençal.”
Textos de Simonde e Marilia Boos
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